terça-feira, 19 de novembro de 2013

Experiências do Brincar e Imaginar.

Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato da criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado  papel na brincadeira  faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como: a atenção, a imitação, a memória e a imaginação.
 
Amadurecem também algumas capacidades de socialização por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais.
 
No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem e significam outra coisa daquilo que aparentam ser. Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhe deram origem, sabendo que estão brincando.
 
A brincadeira favorece  a auto estima das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa; brincar contribui assim, para a interiorização de determinados modelos de adultos, no âmbito de grupos sociais diversos.
 
Pensando em tudo isso é que criamos a utilização dos espaços no CEI de forma intencional e planejada, pois além de ensinar a brincar, estaremos contribuindo para a constituição do próprio indivíduo das suas competências e habilidades, além de estimular a imaginação, a interpretação, o desenvolvimento de diferentes linguagens, resgatando a cultura na qual as crianças estão inseridas.

 Professoras :Sandra, Simone, Gisele e Anne Vanessa.









 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Fazeres na Educação Infantil





 
Quando a criança ingressa na escola, deve deparar-se com uma grande quantidade de estímulos que, de forma bem estruturada e canalizada, contribuirá para a sua adaptação e para a aquisição das aprendizagens básicas.

Partindo de que esse período é caracterizado pelas mudanças que se produzem em nível de desenvolvimento físico, maturativo e intelectual, considerando que nos encontramos diante de crianças com alto potencial criativo e de manipulação, se forem devidamente estimuladas, não há dúvida que isso favorecerá seu desenvolvimento físico e intelectual.

A eficácia dos materiais educativos durante o período infantil deverá estar vinculada, como diz Zabalza (1987), à sua potencialidade para desencadear na criança um processo multidimensional. Assim, os materiais precisam pôr em jogo vivências e emoções da criança, suas habilidades e sentidos, as relações, tanto em nível grupal como de trabalho individual, e ainda suas capacidades intelectuais. Em suma, os materiais educativos servem de apoio no processo de ensino e aprendizagem e devem possibilitar à criança ações que lhe permitam mover-se, observar, criar, imaginar, analisar, comparar, comunicar-se e relacionarem-se com as pessoas, crianças e adultos do contexto escolar.

As necessidades e os interesses das crianças desse período escolar devem ser devidamente atendidos no momento em que os professores selecionam o material. Dessa forma, os materiais que se apresentar às crianças serão variados de forma que possibilite o trabalho a partir da atividade lúdica e, ao mesmo tempo, favoreça a atividade física e mental.

A partir dos materiais educativos, recursos didáticos e o meio social são possíveis no CEI desenvolver um trabalho com qualidade e enriquecedor para o desenvolvimento da criança.

“No esforço de avaliar os melhores caminhos para promover o desenvolvimento das crianças com as quais ele trabalha, as decisões pedagógicas de cada professor necessitam tomar com referência algumas diretrizes traçadas para articular o trabalho realizado em diferentes unidades...( Orientações Curriculares- Educação Infantil p.15)

 Portanto, nós professores visamos que as formas de aprendizagens e desenvolvimento das crianças sejam estimuladoras e acolhedoras em sua diversidade, um pensar criativo e autônomo, uma postura ética e solidária. Assim, o professor se faz mediador à medida que suas ações buscam familiarizar a criança com significações historicamente elaborada para orientar o agir das pessoas e compreender situações e os elementos do mundo. Ele age de uma forma indireta, pelo arranjo do contexto de aprendizagem das crianças: os  espaços, os objetos, os horários, os agrupamentos infantis. O professor atua de modo direto conforme interage com as crianças e lhes apresenta modelos, responde ao que elas perguntam, faz perguntas para conhecer suas respostas, as pega no colo quando se emocionam e, por vezes, opõe-se ao que elas estabelecem para ajudá-las a ampliar seu olhar, ensinar regras sociais de seu grupo social ou aperfeiçoar seu modo de sentir as situações.

Para tal, buscamos planejar ambientes de aprendizagens onde as crianças tenham oportunidades de:

·         Brincar e conviver com os colegas;

·         Investigar aspectos dos ambientes que instigam sua curiosidade,

·         Cuidar de si e valorizar atitudes que instigam sua curiosidade,

·         Apropriar-se das linguagens que circulam e seu meio sociocultural,

·         Apreciar músicas,

·         Realizar desenhos, participar de leituras e contações de histórias,


 

·         Movimentar-se corporalmente através de diversas brincadeiras.

 
Todas as atividades desenvolvidas durante este ano no CEI, perpassam nos campo de experiências, que são:

*    Experiências voltadas ao conhecimento e cuidado de si, do outro, do ambiente.

*    Experiências de brincar e imaginar.

*    Experiências de exploração da linguagem corporal.

*   Experiências de exploração da linguagem verbal.

*    Experiências de exploração da natureza e cultura.

*    Experiências de apropriação do conhecimento matemático.

*   Experiências com a expressividade das linguagens artísticas.




 

Fica o convite aos familiares para que venham ao CEI Jardim Vila Carrão e vejam a exposição das atividades realizadas neste ano de 2013.

 

Obrigada!




Professoras do Berçário II-B

Vilma Vanda- Manhã

Lêda- Tarde


 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Leitura na Educação Infantil

" A tão famosa 'maturidade para a leitura e escrita' depende muito mais das ocasiões sociais de estar em contato com a linguagem escrita do que de qualquer outro fator que se invoque. Não tem sentido deixar a criança à margem da linguagem escrita 'esperando que amadureça' (...) Sabemos que não basta colocar a criança em contato com o objeto do conhecimento. Ler é um processo que implica o uso constante de análise e síntese, mas para que a leitura seja significativa esse uso tem que ser construído pelo leitor." (Ferreiro,1985,p.44).
 
Portanto, se a condição para a construção do sujeito é o contato com o objeto de conhecimento, não se pode negar o acesso às crianças. De fato, sendo objeto de uso social, é nas práticas sociais que a linguagem escrita se mostra em sua complexidade. Sendo a leitura e a escrita processos que se revelam na interação, é necessário que o professor se apresente às crianças como um ativo e interessado usuário dessa linguagem.
 
A leitura é uma forma de recreação muito importante para a criança, principalmente para o seu desenvolvimento intelectual, psicológico e afetivo. Esta desempenha papel fundamental na vida da criança, pela riqueza de motivações, sugestões e de recursos que oferece ao seu desenvolvimento.
 
A leitura infantil é um dos fatores para que a criança consiga buscar a sua realização, fazendo com que as novas gerações criem uma responsabilidade quanto à mudanças de seus hábitos, de maneira a que o hábito da leitura seja realizado desde os primeiros anos de idade, contribuindo em sua formação sob todos os aspectos.
 
Registro das aulas:
 
Que delícia! Como foi prazeroso! Quantas descobertas podemos fazer durante este projeto.
No decorrer do projeto: "A festa no Céu", as crianças se encantaram com a história!
Tivemos oportunidade de explorá-la na roda de leitura, em imagens, construção dos personagens em sucata, confecção de livro, música, roda de conversa, dramatização... Ufa! Quanta coisa bacana que fizemos juntos.
Nossa turminha teve um bom desenvolvimento durante este período! Esperamos que pelas imagens de nossas atividades vocês possam se encantar tanto quanto nós, professoras e as crianças. Um até logo de toda turminha do Mini Grupo I A.










Professoras Edvania e Fabiana.



quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Identidade

De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, identidade remete à ideia de distinção, o documento nos diz: " É uma marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo nome, seguido de todas as características físicas, de modos de agir, de pensar e da história pessoal."
Construir a identidade implica conhecer os próprios gostos e preferências e dominar habilidades e limites, sempre levando em conta a cultura, a sociedade, o ambiente e as pessoas com quem se convive, esse autoconhecimento começa no início da vida e segue até o seu fim, mas é fundamental que alguns conhecimentos sejam adquiridos ainda no CEI.

Assim que nasce, a criança permanece um bom tempo em fusão com a mãe, isso significa que ele ainda não é capaz de reconhecer os próprios limites e os limites do outro. Por isso, o desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida está intimamente ligado a experiências de frustração, no jargão freudiano, pelas quais terá de passar para compreender-se como ser único em meio a outros seres igualmente singulares, ou seja, um ser com identidade própria.





O centro da construção da identidade está nas pessoas com as quais a criança estabelece vínculos, sendo a família o primeiro canal de socialização, em seguida, e tão importante quanto a família, está  a escola.
 
É nos primeiros anos da Educação nfantil que as crianças começam a se descobrir, e para nós educadores é um prazer poder participar desse processo. É nesse momento que nossos pequenos começam a identificar os próprios gostos e preferências, conhecer habilidades e limites, reconhecer-se como um ser único, no meio de tantos outros igualmente únicos.


 
Esse processo de autoconhecimento, que tem início quando nascemos e só termina no final da vida, é influenciado pela cultura, pelas pessoas com as quais convivemos e pelo ambiente, sendo assim a escola tem papel fundamental na construção da identidade e da autonomia de cada criança e no CEI devido a faixa etária isso é ainda mais importante.
 
A professora e pesquisadora de Psicologia do Desenvolvimento da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto, Zilma Ramos de Oliveira, diz que todo adulto que trabalha no CEI exerce um papel marcante nesse processo, "pois ele torna-se um estimulador e facilitador nessa longa caminhada."






Professoras Maria de Fátima e Carla.