segunda-feira, 16 de abril de 2012

LER, SONHAR E APRENDER

CARACTERIZAÇAO  DA SALA


A sala é composta de dezessete  crianças ,das quais oito são meninas e nove são meninos,trata -se de um grupo de crianças heterogêneas ,que vivem num ambiente rico em interações e que tem desenvolvido o hábito da leitura .
Eles acompanham a leitura com entusiasmo ,reconhecem o repertório de  contos de fadas ,acompanham oralmente passagens das histórias com apoio de imagens e narram histórias com apoio de imagens e narram histórias  com uso de fantoches ,manuseiam diversos tipos de livros ,desenvolvendo um comportamento leitor .As orientações curriculares trazem que esse comportamento é aprendido em especial nas rodas de leitura ,e isso deve ser vivenciado ao longo dos anos .Afirma também que os textos orais tem importante papel na socialização e com o tempo passa a ser para as crianças maiores ,fonte de informação sobre grafia das palavras.
Aborda também que ler para uma criançaé um ato de generosidade e de responsabilidade do professor ,pois assegura a criança o direito de ingressar no universo letrado , e amplia seu repertório de histórias ,para que a criança tenha contato com diferentes tipos de textos .
No entanto essa experiência deve ser contínua ,organizada e intencional considerando todas as possibilidades de aprendizagens "antes,durante e depois da leitura do professor ."


JUSTIFICATIVA

A leitura e a escrita são hoje um dos maiores desafios,visto que quando estimulada de forma criativa,possibilita a redescoberta do prazer de ler e ouvir histórias,a utilização da escrita em contextos sociais e a inserção da criança no mundo letrado.Pensando nesse contexto,o Projeto " Ler,Sonhar e Aprender"torna se necessário e viável,pois pretende fomentar a leitura,a interpretação e a produção por meio da leitura de histórias.Com uma proposta de trabalho interdisciplinar com as literaturas infantil e infanto-juvenil,o projeto busca incentivar o hábito da leitura e fazer o resgate da história através de produções artísticas.

OBJETIVO GERAL

Estimular o prazer pela leitura,considerando a interdisciplinaridade e a atuação de todas as crianças nesse processo.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Ampliar o repertório de histórias conhecidas;
Familiarizar- se com as histórias;
Construir o hábito de ouvir histórias e sentir prazer nas situações que envolvem leitura;
Aproximar- se do universo escrito e dos portadores de escrita (livros e revistas),manuseando- os adequadamente e  apreciando a beleza das imagens;
Relacionar textos com ilustrações,manifestando sentimentos,experiências,ideias e opiniões,definindo preferências e construindo critérios próprios para selecionar o que lerão;
Vivenciar situaões de leitura compartilhada e uso do cantinhode leitura da sala;
Contar e recontar histórias conhecidas;
Assistir a exibição de DVD e vídeos de histórias e contos de diversos gêneros;
Escutar histórias fonadas,lidas ou contadas pelos professores e colegas;
Montar listas com os nomes das histórias e/ou nomes de personagens das histórias lidas;
Participar de rodas de leitura envolvendo conto e reconto;
Ilustrar (com desenhos) histórias lidas;
Confeccionar dobraduras de personagens das histórias trabalhadas.






ESTRATÉGIAS

Identificar as diferentes histórias contadas e seus personagens;
Pintura,modelagem,recorte e colagem com diversos materiais;
Historinhas tradicionais e outras;
Desenho livre e dirigido;
Música das histórias;
Conversa informal,diálogo e questionamento oral através das historinhas,cartazes,figuras e relatos sobre o assunto;
História em sequência;

Dramatização das historinhas (teatrinho);
Fantoches e dedoches;
Confecção da história dos "Três Porquinhos";
Vídeos:"Os três porquinhos" e" Rapunzel";
Dobradura da história:" A galinha dos ovos de ouro";
Desenho com interferência da história da" Dona Joaninha";

Produção de um painel da história "Festa no Céu",utilizando diferentes técnicas.




A FESTA NO CÉU



Professoras Michele e Cássia.




sexta-feira, 13 de abril de 2012

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Adaptação e alimentação no CEI

MINI GRUPO II C

"Na educação infantil, o professor é um provedor de alimentos e colaborador ativo na construção de bons hábitos alimentares e de higiene. Cabe ao educador ajudar a criança a reconhecer suas necessidades, identificar suas preferências alimentares, conduzi-las de forma prazerosa para a conquista da autonomia, estimulando-a em suas iniciativas de comer sozinha e trazendo para o âmbito da escola, práticas sociais reais de qualidade".
                                                                                                                                 Elza Corsi

O momento de alimentação no CEI é um ótimo espaço para o exercício do cuidado, sendo uma prática contruída e aprendida no cotidiano, a partir das ações do professor enquanto modelo e referência para suas crianças. Cabe ao professor organizar o espaço, os materiais, oferecer elogios quando a criança toma iniciativas, reconhecer e explicitar que ela é capaz, propor desafios possíveis e construir uma rotina que previlegie o fazer.
Paulo
Beatriz
Sendo assim, começamos a refletir desde 2009, um forma de melhorar o momento de alimentação das crianças, levando sempre em consideração que este é um momento de aprendizagem, onde a criança possa aprender regras vigentes da sociedade.

"Os hábitos alimentares e culinários de um povo são a expressão de seu clima, geografia, história, economia, cultura e de seu jeito de perceber o mundo. As práticas alimentares permitem a criança ir construindo paulatinamente sua identidade individual e nacional, firmando-se como sujeito que possui e constrói uma história particular e coletiva".
                                                                                                                                 Elza Corsi

Iniciamos em 2009 proposta de garantir um espaço aconchegante e agradavél, confeccionando toalhas de mesa com a participação das famílias.
Já em 2010 inserimos os guardanapos, pois percebemos que as crianças no momento em que sujavam a boca ao se alimentarem, buscavam algo para limpá-la.
Em 2011 continuamos com olhar voltado a um momento de refeição que favoreça o desenvolvimento da criança estimulando sua autonomia. Portanto iniciamos um trabalho de reorganização do refeitório, de modo a favorecer a locomoção das crianças, para então começarmos com a proposta primeiramente com as crianças do mini grupo II de irem buscar seus pratos e guardá-los depois em seus devidos lugares.
No início de 2012, muitas dúvidas e insegurança, tanto por parte de nós professoras como também das crianças e familiares, pois é um momento de conhecer, estabelecer vínculos e principalmente confiança.
O primeiro passo foi o acolhimento das crianças que já eram do CEI, juntamente com as crianças recém matriculadas. Houve duas semanas de adaptação onde as mães puderam acompanhar a rotina e o trabalho de toda equipe do CEI, fortalecendo a relação de confiança entre a família e as professoras.
O próximo passo foi a adaptação das crianças com a nova rotina e seus desafios, principalmente no momento da refeição, onde as crianças foram estimuladas a pegarem suas refeições, como: o copo de leite no café da manhã, o prato com comida no almoço e se locomoverem até o lugar que escolhiam para sentar. Não percebi problema nenhum ao pegarem suas refeições, mas para levar as canecas e os pratos no lugar destinado ao terminarem, percebi muito medo e insegurança, alguns diziam que não queriam levar.
O aluno Paulo, sempre que eu pedia para que as crianças se organizassem para irmos ao refeitório, perguntava se eu o ajudaria a levar o prato  ou a caneca no devido lugar.




  

Na primeira semana de adaptação observei que as crianças comiam pouco. Algumas  crianças como o Paulo, a Letícia, o Carlos, o Vinícius  e a Isabella pegavam o jantar e logo jogavam fora. Já na semana seguinte, conhecendo melhor as crianças, fiz uma roda de conversa levantando o assunto e comunicando minha tristeza ao ver o desperdício. Fiz questão de demonstrar o quanto ficava triste por não jantarem. Perguntei então o que eles gostavam de comer, e o que não gostavam. Relembramos então a importância de se alimentar e não desperdiçar comida. As crianças acrescentaram que é importante comer para ficar "forte" e "bonito".
Já no jantar pude ver o resultado da conversa.
   









"A construção de um paladar eclético, nas crianças só será possível se a Educação Infantil planejar cuidadosamente as experiências alimentares. As variações das preparações e dos alimentos, a qualidade dos produtos, a apresentação dos pratos de forma agradável e bonita e o estimulo da professora são facilitadores para que a criança enfrente este desafio que é experimentar o desconhecido, o novo". 
                                                                                                                                 Elza Corsi
Professoras Renata e Angela