domingo, 4 de março de 2012

PERÍODO DE ADAPTAÇÃO E ACOLHIMENTO

É mais um ano que se inicia...

As férias passaram tão rápido!!! E agora nos deparamos com o momento de planejar e projetar, de arregaçar as mangas e trabalhar, pois com a chegada de novas crianças, famílias e profissionais, é preciso como diz Madalena Freire:
Estar vivo em conflito permanente,
produzindo dúvidas, certezas questionáveis.
Estar vivo é assumir a Educação do sonho do cotidiano
para permanecer vivo, educando a paixão,
desejos de vida e morte, é preciso educar o medo e a coragem.
Medo e coragem em ousar
Medo e coragem em romper com o velho.
Medo e coragem em assumir a solidão de ser diferente.
Medo e coragem em construir o novo
Medo e coragem em assumir a educação deste drama, cujos os personagens
São nossos desejos...
É momento de cuidar de quem precisa nas horas mais desafiadoras, sem julgar, sem impor condições. É apenas compreender de forma protetora. É receber, confortar, dar o ombro é aceitar. Pois acolher com carinho e respeito é dever institucional onde todos somos protagonistas.
Para começarmos que tal, "darmos uma cara nova para o CEI"...

EQUIPE TRABALHANDO NA ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE...                           

Cidália e Jucelina (Agente Escolar)
 Edna (ATE)
Elza, Cleonice e Amanda
Elaine e Ana (ATEs)

               
Marlene (ATE) e Agelina (Agente Escolar) Mirian (Auxiliar de Enfermagem)
Acolhimento das famílias, com a finalidade de torná-los parceiros na educação e nos cuidados das crianças, estabelecendo uma relação de confiança com os profissionais do CEI.
INICIANDO PELAS MATRÍCULAS...
Valdilene (ATE)
ACOLHIMENTO DOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS...







       
FORMAÇÃO COM A EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS DO CEI, APRESENTANDO A "CARTILHA DE PROCEDIMENTOS E ROTINAS DO CEI JARDIM VILA CARRÃO", ORGANIZAÇÃO DO "PERÍODO DE ADAPTAÇÃO" E REUNIÃO DE PAIS".









REUNIÃO GERAL COM AS FAMÍLIAS PARA DAR ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE O FUNCIONAMENTO DO CEI, SUAS NORMAS, OS PROCEDIMENTOS PARA CIÊNCIA DA ROTINA DO TRABALHO E ENCAMINHAMENTOS.
PRIMAR PELO BOM ATENDIMENTO, COM RESPOSTAS AOS QUESTIONAMENTOS, DÚVIDAS, ANSIEDADES E INSEGURANÇA, QUE É COMUM OCORRER NESSE PERÍODO DE ADAPTAÇÃO...



Folder de adaptação
Guia de Orientações
às Famílias


ACOLHIMENTO DAS CRIANÇAS...

Brincar com as famílias
Roda da História


Café da manhã
Pintura dos saquinhos


Jogos
 
Entrega de algodão doce
Brincadeira no Parque
Pintura no rosto
Piscina

Almoço



Pintura do tapete de leitura


Pintura no rosto


Participação dos pais


Confecção da horta suspensa
 O período de adaptação provoca uma série de mudanças e mobilizações no CEI, seja no espaço físico, na rotina e nas relações entre as pessoas.
Para os pais em geral, a decisão de deixar o filho no CEI é dificultada por uma série de conflitos. De um lado, há a necessidade de trabalhar; do outro, a crença de que, para se desenvolver de forma saudável, a criança pequena deve ser cuidada pela mãe. Aparecem na família a insegurança, a desconfiança e até o medo de perder o amor do filho, por deixá-lo no CEI. Esses sentimentos entram em conflito com a alegria de conseguir uma vaga, que libera os pais para trabalhar ou para se ocupar de outras coisas importantes.
A boa relação efetiva entre crianças e educadores deve ser interpretada pelos pais como um indicativo de um bom trabalho. Para isso, é importante que os pais saibam bem qual é o papel do educador e como é seu trabalho. Isso lhes permite viver essa fase com maior tranquilidade, transmitindo segurança ao filho e facilitando, assim a sua adaptação.
Um período de adaptação bem conduzido possibilita a pais e educadores, por meio de sua convivência, estabelecer uma relação produtiva, de confiança e respeito mútuo.
(ROSSETTI - FERREIRA, Clotilde et. al. (Org). Os fazeres na Educação Infantil. 2 ed, São Paulo: Cortez, 1998).
                                                                                                                             Agleide


sexta-feira, 2 de março de 2012

FILOSOFIA DO CEI


A Creche, ou toda Instituição de Educação Infantil, é o local mais apropriado, após a família, para propiciar o desenvolvimento das crianças.
Assim sendo, nosso objetivo principal é propiciar condições para que a criança possa desenvolver sua capacidade de integração com o outro, iniciando o reconhecimento de suas potencialidades, aprendendo a lidar com suas frustrações e adquirindo autonomia na realização de atividades simples do cotidiano.
Especificamente na Educação Infantil, as aprendizagens não são conceituais, e sim de procedimentos e atitudes (respeito ao outro, respeito à diversidade, interiorização de regras sociais, etc.). Nessa idade as aprendizagens se dão por meio das interações, é só através das relações que estabelece com os outros e com o meio no qual está inserida, que a criança vai desenvolver-se. Ao mesmo tempo, absorvendo e produzindo cultura e conhecimento.
A criança é um ser dependente dos adultos, sem os quais não conseguiria sobreviver. Portanto, se ao adulto cabe a responsabilidade pela educação social das crianças, é necessário que ele próprio aprimore sua capacidade de interação com o outro, pois sabemos que as crianças aprendem mais com as referências do que com conceitos.
As crianças com as quais trabalhamos têm uma infância demarcada pelas condições sócio econômicas desfavoráveis, as quais não lhes permitem condições dignas de moradia, saúde e alimentação. Mas, tão grave quanto essa condição, é a carência de oportunidades e, muitas vezes, de referências positivas por parte dos adultos, que inspirem comportamentos saudáveis.
Nesse sentido, nosso Projeto Pedagógico tem como objetivo promover o desenvolvimento, não só de crianças, mas de todos que a cercam. Toda ação precisa ter um efeito formativo sobre a criança, a equipe de profissionais e a família.
Entre as ações que julgamos importantes, salientamos a necessidade de cuidar do ambiente, pois este precisa estar bem cuidado, limpo e agradável, pois a beleza e a estética têm que estar em todo lugar. Todo ambiente do CEI precisa ser educativo, as relações humanas precisam ser trabalhadas constantemente para que a criança possa interiorizar um ambiente saudável, onde se sinta acolhida e adquira não somente a consciência dos seus próprios direitos, mas também os da coletividade.
Para este amadurecimento florescer a criança precisa ser bem recebida emocionalmente, pois a forma como ela é recebida é fundamental para seu desenvolvimento. Daí a importância do trabalho em parceria com as famílias. Estabelecendo-se um laço de confiança entre o CEI e as famílias, os resultados são mais evidentes.
Nossa perspectiva é a da construção de um ambiente saudável, o qual requer o empenho de todos - profissionais e pais das crianças, principalmente - para que possamos inspirar a formação de pessoas melhores para si mesmas e para o mundo.
                                                                                                        Wana (Diretora)